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Estrutura da Comunidade FMA em um Sistema Agroflorestal de Café e Palma Macaúba

A cultura do café no Brasil é tipicamente cultivada em monocultura. No entanto, levantamos a hipótese de que o sistema agroflorestal é uma associação favorável para fungos micorrízicos arbusculares (FMA), afetando a estrutura da comunidade e potencialmente impactando a produtividade das culturas e a saúde do agro ecossistema. Este estudo avaliou como o microclima, a profundidade do solo, o espaçamento dos campos de macaúba e a distância entre cafeeiros e palmeiras afetam a estrutura da comunidade de FMA. A estrutura da comunidade de FMA foi influenciada pela profundidade do solo, características do microclima, umidade do solo, temperatura máxima do ar e radiação fotossinteticamente ativa (RFA). O distanciamento entre as plantas de café e macaúba influenciam os índices de diversidade ecológica dos FMA e a maior diversidade está relacionada à proximidade entre as plantas. A diversidade de FMA (Richness e Shannon) no sistema agroflorestal superou a observada no café a pleno sol na camada de 0-20 de profundidade do solo. Nossos resultados mostraram que o microclima, a profundidade do solo, a densidade de plantas e a distância entre o café e a macaúba afetaram a estrutura da comunidade de FMA.

Palavras-chave:
Fungos micorrízicos arbusculares; Acrocomia aculeata; Qualidade do solo; Microclima; Coffea arabica

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Autores: Paulo Prates Júnior; Sandro Lucio Silva Moreira; Thuany Cerqueira Jordão; Aristides Osvaldo Ngolo; Bruno Coutinho Moreira; Ricardo Henrique Silva Santos; Raphael Bragança Alves Fernandes; Maria Catarina Megumi Kasuya

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